O ebusiness é um modelo de negócio que está fazendo cada vez mais sucesso. É que graças à transformação digital, surgiram muitas empresas online. Além disso, há uma forte tendência que leva empresas físicas a migrarem para o virtual.
Então, se você almeja empreender no universo digital, não pode deixar de ler este artigo. Isso porque nos próximos parágrafos iremos explicar o conceito de ebusiness e abordar suas vantagens. Além disso, você vai conhecer as principais modalidades de ebusiness. Então, boa leitura!
Para começar, o que é ebusiness?
A princípio, ebusiness significa eletronic business e diz respeito a empresas que desenvolvem seus negócios na internet. Nesse contexto, o conceito refere-se tanto aos negócios exclusivamente digitais, quanto aos que migraram do ambiente físico para o digital.
A ideia central por trás da terminologia está relacionada às transações comerciais online que são possíveis graças à tecnologia. Assim, há várias formas de se fazer um comércio eletrônico, além de uma plataforma de ecommerce. As mídias sociais são um bom exemplo.
Na verdade, é preciso dizer que muitas pessoas confundem ebusiness e ecommerce. No entanto, há uma diferença sutil entre os dois. Entenda melhor a seguir.
Primeiramente, apesar da associação, ambos os conceitos não podem ser utilizados como sinônimos.
Afinal de contas, o ebusiness é bastante complexo e mais abrangente em comparação ao ecommerce.
O ecommerce inclui as transações comerciais de bens e serviços online, como por exemplo, meios de pagamento e prazos de entrega.
Já o ebusiness engloba todo o processo de negociação que uma empresa faz pela internet. Assim, ele executa várias estratégias, como indicadores de desempenho dos colaboradores, recolhimento de impostos, dentre outros. Em síntese, ele leva em conta a gestão do empreendimento como um todo.
Logo, podemos considerar que o segundo é um subproduto do primeiro.
Resumindo, todo ecommerce é um exemplo ebusiness. Por outro lado, nem todo ebusiness é um ecommerce, já que não se limita apenas às vendas online.
Deu pra entender a principal diferença entre um e outro?
Então é hora de explorar outros aspectos do ebusiness mais a fundo.
Por que implementar um ebusiness?
Em primeiro lugar, a finalidade de uma estrutura de ebusiness é auxiliar os processos de um negócio. Ou seja, facilitar as atividades que uma empresa desenvolve no meio digital. Isto é, tudo que ocorre desde a pesquisa, compra e recebimento de um produto digital.
Desse modo, ele compreende também o atendimento aos clientes, a transação eletrônica de uma empresa e a colaboração com diversos parceiros de negócios.
Enfim, o ebusiness proporciona uma maior integração entre as áreas e setores de uma organização, gerando, portanto, inúmeras vantagens ao negócio.
Veja quais são as vantagens que um sistema de ebusiness pode oferecer à sua empresa:
Existem atualmente vários tipos de negócios eletrônicos no Brasil. Conheça os principais, bem como suas características:
Nesta modalidade de ebusiness a relação é entre pessoas jurídicas. Ou seja, uma empresa vende insumos para outra.
Desse modo, refere-se à comunicação com a organização que é cliente, fornecedor ou parceiro. Como exemplo desse modelo podemos citar a empresa que compra produtos de um fornecedor pela internet.
O modelo B2C é o mais conhecido e ocorre quando a empresa oferece produtos ou serviços diretamente ao consumidor final.
Não se esqueça de que o consumidor está cada vez mais conectado. Dessa forma, ele compara preços e compra como num passe de mágica, sem sair de casa. Um bom exemplo é a loja virtual.
E quando o caminho é inverso?
Esse tipo de ebusiness existe.
O consumidor também pode entrar em contato com a empresa para pedir informação ou fazer uma reclamação.
Quer um exemplo? É o caso do formulário de contato no site.
O B2E é uma forma de ebusiness em que a relação é de empresa para empregado.
Conforme o próprio nome sugere, são os canais de comunicação entre a organização e seus colaboradores.
O exemplo mais comum de B2E é a intranet.
Já no E2B a comunicação parte do colaborador para a empresa.
Nesse caso, a intranet também se aplica como exemplo.
G2B significa Governo para Empresa.
Explicando melhor, é a relação que se estabelece quando o governo oferece um serviço para a empresa.
Exemplo: a emissão de uma certidão ou outro documento por meio de plataforma virtual.
O B2G é o contrário do G2B. Ou seja, é quando a empresa entra em contato com o governo, com o objetivo de negociar ou para vender algo.
Um exemplo de B2G é a licitação que ocorre nos sites das prefeituras.
Também há uma variação de ebusiness entre diferentes órgãos governamentais, ou de governo para governo.
Exemplo de G2G: sites específicos que os governos municipais acessam para consultar a liberação de verba por parte do governo federal.
No G2C, o governo usa negócios eletrônicos para se comunicar com o cidadão.
É o caso da emissão de certidão negativa.
Nesta modalidade, é o cidadão quem entra em contato com o governo.
É o que ocorre, por exemplo, em uma pesquisa de opinião criada pelo governo para que a população responda.
É o um tipo de negócio eletrônico em que a relação se dá entre os próprios consumidores. Exemplo: classificados online para a compra e venda de produtos.
Embora pareça confuso, a sigla B2B2C significa empresa para empresa para consumidor.
Não é tão complicado assim.
Essa é uma modalidade que caracteriza a relação entre atacadista, distribuidor e consumidor final.
Ocorre quando a indústria vende para o consumidor, mas esta venda é facilitada por outro negócio (distribuidor, varejista ou atacadista).
Como você percebeu, há uma infinidade de modelos de negócio eletrônico. Agora é só escolher o seu.
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