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Renata Rodrigues
Da KasterWeb

foto: ortodontologika

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O planejamento de gestão empresarial envolve diversos fatores. Para entender o cenário atual do país, vamos fazer uma análise dos últimos dados sobre postos de trabalho, segmentos e as principais dificuldades das micro e pequenas empresas. Acompanhe!
Ter um emprego formal é um sonho de muitos, conquistar a tão desejada estabilidade. Mas, esse sonho está se tornando pesadelo para alguns, já não bastasse a crise econômica, só no mês de maio deste ano, foram fechados 115.599 vagas e foram perdidos 244 mil postos de trabalho, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). E é o primeiro resultado negativo desde 1992, para o mês. E isso vem acontecendo desde fevereiro, o valor médio dos salários vem perdendo continuamente para inflação. Em maio, a desvalorização foi de 2% em relação a fevereiro.
Como tudo tem sua primeira vez, até o corte de vagas entra na lista, isso porque era o quinto mês do ano. Se formos contar todos os meses, o resultado pior é desde dezembro, quando somados 555 mil cortes dos postos de trabalho. E você sabia que no acumulado desses cinco meses, foram fechados 243.948 postos com carteira assinada, ainda segundo os dados.

Setores afetados

A agricultura foi o único setor que contratou mais do que demitiu em maio. No comércio, no setor de serviços, na construção civil e na indústria o saldo foi negativo.
Cada vez tem mais máquinas paradas e linhas de produção vazias. A indústria respondeu por mais da metade das vagas fechadas em maio no país. O pior é que esses desempregados da indústria têm mais dificuldade de voltar ao mercado.

  • A indústria: 60.989 postos perdidos no período;
  • Indústria de Produtos Alimentícios: -8.604 postos;
  • Indústria Mecânica: -8.373 postos;
  • Indústria Metalúrgica: -7.861 postos;
  • Indústria de Material de Transporte: – 7.715 postos;
  • A construção civil cortou 29.795 vagas;
  • No comércio, foram 19.351 vagas;

Somente um setor, teve resultado positivo, a agricultura contratou no mês, 28.362 vagas.

Demissões de trabalhadores formais nos cinco primeiros meses de 2015:

  • Indústria: 98.053;
  • Construção civil teve 108.573;
  • Comércio 159.315;

O cenário crítico mudou apenas para:

  • Os serviços, que contrataram 78.061,
  • Administração pública teve 14.483 admissões;
  • Agricultura abriu 35.589 vagas.

Regiões afetadas

  • Sudeste: 46.267 vagas a menos;
  • Nordeste: 34.803 postos;
  • Sul: 23.893
  • Norte:  7.948 vagas;
  • Centro-Oeste: foram demitidos 2.688;

15% das micro e pequenas empresas planejam demissões

Segundo a pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) cerca de 15% das micro e pequenas empresas estudam demitir seus funcionários nos próximos três meses.  Realmente não está fácil para ninguém, segundo os dados, as principais dificuldades apresentadas pelos empresários entrevistados foram:
1. O cenário político/econômico, cerca 32 % alegam que isso os impede de de crescer;
2. Prática de conquistar e manter clientes são 15,4%;
3. Carga Tributária elevada com 13,6%;
O faturamento anual médio, segue com R$ 439 mil e o mensal cerca de R$36,5 mil. O segmento que atende os empresários entrevistados foram:
– Varejo: 52,5% = dos setores alimentícios, vestuário, materiais de construção e móveis e decoração;
– Serviços: 47,5% = do setor alimentício, serviços financeiros, tecnologia e informática, transportes, e da área da saúde.

foto: chongas


O que o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação pode nos ensinar sobre planejamento de gestão empresarial
Apontado por empresários como uma das principais dificuldades na gestão e ao desenvolvimento dos negócios no País, os tributos têm uma grande participação nas empresas representando, em média, 33% do seu faturamento bruto; 47% do total de custos e despesas e 52% do lucro. Assim, a elaboração de um projeto de planejamento tributário eficiente poderá proporcionar uma significativa economia às companhias e até mesmo alavancar a sua disponibilidade financeira.
Há ainda a burocracia tributária que é um custo muito significativo para as empresas brasileiras, pois chegam a comprometer, em média, 1% do seu faturamento para manter uma estrutura de funcionários, tecnologias e sistemas para ficar em dia com as obrigações junto ao Fisco.
1 – FAÇA O DIAGNÓSTICO 
Realizar um minucioso diagnóstico fiscal da empresa ou do grupo de empresas é muito importante para identificar os pontos para obter a maior economia legal e geral de tributos possível. Nesta etapa é fundamental contar com a participação de tributaristas no processo operacional, mais a revisão periódica do plano e promover reajustes, sempre que necessário.
2 – INVISTA NA ANÁLISE
A análise deve considerar os custos envolvidos, o benefício a ser gerado e os riscos inerentes, para evitar equívocos no processo que possam gerar perdas para as empresas. Do contrário, poderá ser necessário analisar novamente a situação do negócio.
3 – PERSONALIZE 
O planejamento tributário deve ser personalizado, pois até mesmo as empresas que atuam no mesmo segmento ou tenham o mesmo porte, tem políticas diferentes de organização e trabalho.
4 – ORGANIZE-SE 
A desorganização é extremamente prejudicial à realização de um bom planejamento tributário. É preciso estar com a Contabilidade em dia, manter práticas idôneas, bem como alinhar os processos internos para garantir o máximo de aproveitamento na elaboração do plano.
5 – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO É LEGAL
O planejamento tributário é o conjunto de medidas contábeis, administrativas ou judiciais, dentro do âmbito da legalidade, com o objetivo de evitar, minimizar ou adiar a ocorrência do próprio fato gerador do tributo. Não se pode confundir com sonegação fiscal, prática que está no âmbito da ilegalidade.
 
 
 

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